22 de março é dia de luta contra a reforma da Previdência

Rumo à greve geral

22 de março é dia de luta contra a reforma da Previdência

Secretário-Geral da CUT reforça chamado à classe trabalhadora para reagir contra a proposta de reforma da Previdência de Bolsonaro e alerta: sociedade precisa ter ‘noção’ do que acontece hoje no Brasil

Foto: ROBERTO PARIZOTTI / Arte: EDSON RIMONATTO

Em várias cidades do Brasil, panfletagens, atos, manifestações e assembleias serão realizadas na próxima sexta-feira, 22 de março, o dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência.

A data marca a resistência dos trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil contra o fim do direito à aposentadoria, que é o que vai acontecer se a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/2019, da reforma da Previdência de Jair Bolsonaro (PSL), for aprovada pelo Congresso Nacional, onde está tramitando.

Sérgio Nobre, Secretário Geral da CUT, afirma que a data é um dia de alerta para que a classe trabalhadora se conscientize sobre a realidade do Brasil – de ataques aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras – e um esquenta para uma greve geral que deve acontecer, caso Bolsonaro insista em aprovar a reforma da Previdência.

“Temos um grande motivo para uma greve geral e 22 de março será um dia de alerta. A CUT e as centrais orientaram seus sindicatos, que estão dialogando com os trabalhadores sobre o que representa essa reforma. A sociedade precisa ter noção do que está acontecendo”, diz o dirigente.

Entre as principais perversidades da proposta estão a obrigatoriedade da idade mínima para aposentadoria de 65 anos para os homens e 62 para mulheres, o aumento do tempo de contribuição 15 para 20 anos e o fim das condições especiais para trabalhadores rurais e professores terem direito ao benefício. A PEC da reforma da Previdência ainda traz a possiblidade de ser implantado o regime de capitalização, em que o trabalhador contribui mensalmente, em uma conta individual, administrada por financeiras privadas.

Ele alerta ainda que em países como México e Chile, onde o sistema foi adotado, o que se viu foi idoso com benefício reduzido de forma drástica e  vivendo de favores das famílias.

“Esse sistema de capitalização da previdência não serve para nada além de atender aos interesses dos bancos, tirando o dinheiro do trabalhador. É preciso entender que a Previdência também ampara as pessoas na viuvez, nos acidentes de trabalho, na doença e se houver um desmonte, o estrago será irreversível”, diz Sérgio Nobre.

Ele também considera que o Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência é um alerta à classe trabalhadora sobre a realidade imposta pelo governo Bolsonaro, que deu continuidade ao ataque aos direitos dos trabalhadores, iniciado pelo ilegítimo Michel Temer (MDB), com ações como a reforma Trabalhista e lei que ampliou a terceirização.

“Com Lula tivemos, no início do governo, programas como o Fome Zero, para acabar com miséria no Brasil, mais direitos e geração de emprego e renda. Bolsonaro já está há quase 90 dias no poder e até agora só o que fez foi atacar os direitos”, lembra Sérgio, que completa: além de acabar com o sonho da aposentadoria, enganando o povo brasileiro, o presidente fala apenas em flexibilização ainda maior da lei trabalhista com a ideia da carteira verde-amarela com menos direitos aos jovens que ingressam no mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que ataca a organização sindical por meio da Medida Provisória (MP) 873, que proíbe o desconto em folha de pagamento das mensalidades pagas pelos trabalhadores aos sindicatos.

Sérgio Nobre considera a MP uma atrocidade, “um ataque à democracia”. Ele afirma que “é uma maldade do governo para neutralizar a luta dos sindicatos pelos direitos dos trabalhadores, ameaçando inclusive autuar e prender a diretoria das entidades que não mudarem o desconto em folha pela emissão de boletos, conforme prevê a MP”.

Manifestação Popular

O desmonte do sistema previdenciário, o fim do sonho da aposentadoria e a tentativa de Bolsonaro ‘acabar de vez’ com as leis trabalhistas, na avaliação de Sérgio Nobre, são motivos para que o trabalhador reaja é vá às ruas na sexta-feira 22, Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência.

“A vida do trabalhador nunca foi fácil, mas foi sempre em momentos de dificuldade que a nossa luta conquistou e manteve direitos. E agora não pode ser diferente”, diz Sérgio, reforçando também a necessidade de pressionar parlamentares para que votem contra a proposta porque, segundo ele, é desta maneira que se sensibiliza parlamentares: “tem que dizer ‘camarada’, votei em você para melhorar a vida do povo e não para tirar direito do trabalhador”.

Escrito por: Andre Accarini

MP 873/19 mira nos sindicatos, mas acerta na Constituição

MP 873/19 mira nos sindicatos, mas acerta na Constituição

 

Impor um pagamento mensal por boleto enviado à casa de cada sindicalizado torna inviável a sobrevivência de qualquer sindicato.

 

No dia 1º de março, Jair Bolsonaro usou sua caneta (seria Bic?) para assinar a Medida Provisória 873 e, quem sabe, assassinar todos os sindicatos do Brasil ao impor “nova” forma de cobrança de contribuições, taxas e mensalidades associativas: boleto na casa do sindicalizado. A MP de Bolsonaro diz ter mirado a contribuição sindical (que já tinha sido alvo da Reforma Trabalhista), mas, de forma irresponsável, passou longe e acertou apenas a Constituição Federal.

 

Primeiro, vamos ao caráter (ou a falta de) da MP 873. Uma medida provisória precisa ser, por natureza, urgente e relevante no momento de sua assinatura. Posto isso, pergunto: qual a urgência e relevância do assunto contribuição e mensalidade sindical neste momento? Resposta óbvia: nenhuma!

 

O único ator dessa discussão que vê tal assunto como urgente e relevante é o governo e sua pressa em atropelar qualquer um que se mostre como obstáculo para passar com o trator sua nefasta reforma da Previdência. E é nos sindicatos (tenha você, leitor, suas críticas ou não a eles) que se encontra a grande pedra no sapato de Bolsonaro, Guedes e companhia. Foram esses que lideraram milhões de brasileiros numa greve geral que não se via desde 1917 no Brasil e que vinha sendo novamente construída desde a apresentação do projeto de reforma. Não podemos, portanto, falar da MP sem relacioná-la a este importante fato.

 

Há uma infinidade de normas e tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário e que são violados diretamente pela MP 873

 

Vamos, então, ao caráter constitucional do texto. No centro dessa discussão está o artigo 8º da Constituição, que versa, entre tantos outros assuntos, sobre a liberdade sindical (já tão atacada pelos empresários), e agora claramente violada pela MP. A medida provisória, da forma como foi feita, é apenas uma intervenção direta — e, ressalte-se, inconstitucional — do Estado nas entidades, ou seja, qualquer cidadão republicano e bem intencionado não precisa de esforço para ver a absurda violação da nossa Carta Maior causada pela MP.

 

Se não bastasse isso, há ainda uma infinidade de normas e tratados internacionais (e o Brasil é signatário de todos estes documentos) violados diretamente pela MP. Tratados de instituições sérias e sólidas como a Organização Internacional do Trabalho (OIT) que não podemos simplesmente ignorar e atropelar, ou estaremos condenados moral e comercialmente pelo mundo todo.

 

Aqui cabe ressaltar, ainda, o entendimento já manifestado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Ministério Público do Trabalho, por meio da Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical (Conalis), de que, com essa MP, estamos rasgando nossa carta constitucional, a Consolidação das Leis do Trabalho (ou o pouco que resta dela após a reforma trabalhista) e os tratados e acordos internacionais aos quais me referi antes. Parecer da Comissão Nacional de Estudos Constitucionais da OAB Federal publicado em 7 de março recomenda ingresso imediato de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI). Duas ADI já foram impetradas no STF — uma, da Confederação de Carreiras Típicas de Estado; outra, de instituições do ensino superior.

 

A fragilidade jurídica da MP 873, que muito se assemelha à “tuitada” de um adolescente eufórico (e inconsequente) e em nada lembra um ato de chefe de Estado, já se revela também em duas decisões judiciais liminares da 2ª e da 3ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Nessas decisões, os juízes Mauro Luis Rocha Lopes e Fábio Teneblat determinam que os pagamentos aos sindicatos sigam normalmente, com desconto em folha de pagamento, tal qual consignado no artigo 8º da Constituição Federal e determinado autonomamente pela vontade dos sindicalizados (vontade na qual não cabe a colher do Estado, segundo a Carta Magna).

 

Voltando à nossa Constituição, até os mais crédulos na boa intenção do governo ao assinar a MP não podem negar que impor um pagamento mensal por boleto enviado à casa de cada sindicalizado torna inviável a sobrevivência de qualquer sindicato. Primeiro, há o custo. Com cerca de R$ 9 por boleto e 14 milhões de sindicalizados, a canetada de Bolsonaro colocaria R$ 126 milhões mensais dos trabalhadores de bandeja nas mãos (ou melhor, nos bolsos) dos banqueiros. Isso sem contar no tempo, pessoal e material necessários para se fazer chegar todo mês um boleto para cada um dos sócios dos sindicatos. Mais custos de postagem. Situação completamente insustentável!

 

Para quem vê nos sindicatos os grandes inimigos do Brasil (mesmo estando claro que não são), a MP 873 é um deleite. Mas, se insistirmos nessa sandice e ignorarmos a nossa Constituição, para qual futuro estaremos caminhando? Afinal, vivemos ou não vivemos num Estado Democrático de Direito, em que acima de tudo está nossa Constituição? Se insistirmos na loucura e caos de se governar por MP irrelevantes e pouco urgentes, cabe perguntar: quem será o próximo a servir de “laranja” para rasgar mais um artigo da nossa Carta Maior?

 

Wilmar Alvino da Silva Jr*

 

(*) Advogado especializado em Direito Civil e Relações do Trabalho.

 

FONTE: FEPSP-RS

Dois homens são presos por furto a agência bancária em Porto Alegre

Dois homens são presos por furto a agência bancária em Porto Alegre

Ação aconteceu na manhã deste domingo (17), no bairro Rio Branco. Segundo a Brigada Militar, quatro homens participaram do ataque, mas dois deles conseguiram fugir.

Dois homens foram presos após furtarem uma agência bancária na manhã deste domingo (17), em Porto Alegre. Segundo a Brigada Militar, quatro homens participaram do ataque à agência do Banco do Brasil da Avenida Protásio Alves, no bairro Rio Branco.

A ação aconteceu por volta das 8h. Os policiais chegaram ao local enquanto o grupo tentava abrir um caixa eletrônico usando uma broca. Ao perceberem a movimentação, os quatro homens saíram correndo. Dois deles foram capturados, e os outros dois conseguiram fugir. Nenhum deles estava armado e não houve confronto.

Além das duas prisões, a Brigada Militar também apreendeu um veículo que seria usado na fuga da quadrilha. Os dois homens que escaparam ainda não foram localizados.

Fonte: G1 RS

Homens explodem agência bancária em Fontoura Xavier

Homens explodem agência bancária em Fontoura Xavier

De acordo com o capitão da Brigada Militar Willian Ragnini, a agência ficou parcialmente destruída e uma mochila foi deixada no local. Pelo menos quatro homens teriam sido responsáveis pelo ataque. Na fuga, eles levaram um refém.

A polícia faz buscas a pelo menos quatro homens que explodiram um caixa eletrônico numa agência bancária, na madrugada deste sábado (2), em Fontoura Xavier, no Norte do Rio Grande do Sul. De acordo com o capitão da Brigada Militar Willian Ragnini, a agência ficou parcialmente destruída e uma mochila foi deixada no local.

“Por segurança, não fizemos a aproximação. Isolamos o local e agora aguardamos o Grupo de Ações Táticas Especiais da Brigada Militar (Gate). Crio que o material seja dinamite”.

A BM foi acionada por volta das 4h e pelas imagens das câmeras de segurança identificaram os suspeitos. “Eles fugiram num Fiat Fiorino, com um refém, em direção a Lajeado. Vimos que um deles estava com uma arma longa”.

O carro foi localizado próximo de São José do Herval. O homem, morador de Fontoura Xavier, foi deixado em Portão, a 170 quilômetros de distância.

A polícia deve ouvir a testemunha que foi levada pelos criminosos para tentar obter mais informações sobre o ataque.

Uma pessoa foi feita refém e liberada em Portão, a 170 quilômetros de distância.

Foto: Francine Alonso/RBS TV

Fonte: G1 RS

[ATUALIZADO] Vídeo que circula nas redes sociais mostra idoso sendo molhado por seguranças em Caxias

Vídeo que circula nas redes sociais mostra idoso sendo molhado por seguranças em Caxias

 

Situação teria ocorrido no final do ano passado e envolve uma empresa contratada pela prefeitura

 

Um vídeo gravado em Caxias do Sul que circula nas redes sociais vem repercutindo entre os internautas. As imagens mostram seguranças, vestidos com uniformes, molhando um idoso, na saída dos banheiros da Praça Dante Alighieri, no Centro. Nos vídeos, gravados à noite, dois homens aparecem rindo, um deles segurando uma mangueira e molhando o idoso, vestido com uma camiseta vermelha, que caminha na saída dos sanitários, sem esboçar reação.

O primeiro vídeo chegou a conhecimento público por meio do perfil pessoal do vereador Rafael Bueno (PDT) na sexta-feira (18). Na publicação, o político afirma que espera providências da prefeitura de Caxias e garante que se nada for feito, fará uma denúncia ao Ministério Público.

Segundo Alex Sandro Gonçalves Moraes, sócio proprietário da empresa na qual trabalham os seguranças, o vídeo foi gravado no final do ano passado. A empresa teria sido contratada pela prefeitura, via Secretaria Municipal da Cultura, de forma terceirizada, para garantir a segurança dos enfeites natalinos que decoravam a Praça Dante até a primeira semana de janeiro.

Moraes trabalha como segurança na empresa e é ele quem aparece no vídeo com a mangueira molhando o idoso. Ele garante que, naquela noite, o senhor de camiseta vermelha solicitou que ele e os colegas dessem um banho nele, pois estaria cheirando mal.

— Ele disse que estava com calor e suado. No vídeo, estamos rindo e ele indo embora. Se fosse uma atitude maldosa, iria aparecer esse senhor nos xingando. Mas isso não aconteceu. O pessoal que frequentou a praça na época de Natal deve ter visto a gente conversando com ele no nosso contêiner. Ele é um dos poucos que fica na praça que não incomoda. Ele é bem na dele, conversava com a gente. Nós não teríamos motivo para ter uma atitude de prevalecimento com ele — justifica.

Ainda conforme Moraes, o vídeo foi gravado por um homem que estava utilizando o banheiro no momento da suposta brincadeira:

— Trabalhamos com eventos com mais de 4 mil pessoas e nunca demos uma tapa em ninguém. Não seria com um senhor que iríamos fazer algo por maldade. Podem ter certeza disso. Não somos esses monstros que estão falando.

Conforme o diretor da Guarda Municipal, Ivo Rauber, os servidores que ficam na praça não perceberam a atitude dos seguranças:

— Ficamos 24h na Praça Dante e não conseguimos visualizar o que houve, o banheiro fica em um ponto mais escondido. Repudiamos esse tipo de atitude e esperamos que os responsáveis sejam punidos. Se tivéssemos visto, iríamos encaminhar os responsáveis para a delegacia para fazer o registro policial. Esperamos que sejam tomadas as devidas providências e os responsáveis sejam responsabilizados criminalmente. É lamentável esse tipo de atitude, independentemente de ser segurança pública ou privada, tem que proteger a população.

Por meio de nota divulgada na tarde deste sábado, a prefeitura de Caxias do Sul esclarece que a empresa de segurança mostrada no vídeo prestou serviços à Secretaria Municipal da Cultura durante a realização do Caxias Mais Presente, na Praça Dante Alighieri, no mês de dezembro.

Conforme o documento, a contratação foi necessária já que o município não possui guardas municipais suficientes no horário das 19h às 8h. A demanda seria para fazer a segurança dos eventos e da decoração natalina.

O material enviado pela administração municipal destaca ainda que “a prefeitura é totalmente contra qualquer tipo de ato que venha a ferir a dignidade humana e espera que o caso seja completamente esclarecido pelas autoridades competentes, antes de emitir qualquer juízo. O município também se coloca à disposição para prestar informações referentes à contratação da empresa, auxiliando na busca pela verdade dos fatos”.

O homem de 56 anos foi identificado pela Fundação de Assistência Social (FAS). Ele está internado em um serviço de saúde para o tratamento de alcoolismo.

— Entramos em contato hoje (quarta-feira) com a clínica. Queremos saber se tem condições de se manifestar ou não de acordo com a avaliação médica. Assim que for liberado, ouviremos ele. Se possível essa semana ainda — aponta o delegado Vitor Carnaúba.

Neste primeiro momento, o chefe da 1º Distrito Policial percebe um crime de injúria, que tem pena de detenção de um a seis meses ou multa.

— Lesão corporal, em princípio, não vi. O que resta, por enquanto, é uma injúria. Mas precisamos verificar o que ele (vítima) irá dizer. Essas imagens (do vídeo divulgado pelo vereador) são suficientes, porque dizem o que aconteceu naquele momento. Mas ficamos na pendência do que a vítima disser — explica o delegado Carnaúba, que esclarece que este não pode ser um caso de maus tratos porque o homem tem menos de 60 anos e, portanto, não é idoso.

Um segundo vídeo foi divulgado nesta quarta-feira e, para o delegado Carnaúba, evidencia ainda mais a injúria contra a vítima. As novas imagens mostram o que ocorreu dentro do banheiro público, quando os vigilantes utilizam a água para enxotar o homem da cabine. Os seguranças reclamam do cheiro da vítima. “Vamos, meu”, “sai daí, demônio”,  “Vamos, carniça”, “Vai tomar banho, fedorento” são algumas das frases ouvidas no vídeo, que também mostra os vigilantes direcionando a água diretamente no rosto da vítima.

— A água agrava a injúria, porque é para ofender, não para machucar. Agride a honra da pessoa — aponta o delegado Carnaúba.

O vídeo desmente a versão dada pelo sócio proprietário da empresa de vigilância, Alex Sandro Gonçalves Moraes, durante entrevista à emissora RBS TV no sábado. Moraes, que aparece nas imagens, alegou que a situação foi uma brincadeira e garantiu ainda que o senhor de camiseta vermelha havia solicitado que fosse molhado.

[NOTA DE ESCLARECIMENTO]

O SINVICXS repudia todo e qualquer tipo de desrespeito e abuso de autoridade e esclarece que o profissional exibido nas filmagens e a empresa relacionada, não são vinculados ao sindicato.

 

ATUALIZAÇÃO:

Os dois seguranças que molharam um homem de 56 anos no banheiro da Praça Dante Alighieri em Caxias do Sul preferiram se manter em silêncio durante depoimento no 1º Distrito Policial (1º DP) na manhã desta quarta-feira. Segundo o delegado Vítor Carnaúba, os dois homens compareceram na delegacia acompanhados de advogado e optaram por se manifestar somente na Justiça.

Alex Sandro Gonçalves Moraes, sócio proprietário da empresa de segurança contratada pela prefeitura, e Douglas Luiz Alves Noronha da Silva, funcionário da empresa, aparecem num vídeo jogando água em Irineu Seibert.

Conforme o delegado Vítor, os dois homens devem ser responsabilizados por crime de injúria, que tem pena de detenção de um a seis meses ou multa. O inquérito será concluído ainda nesta semana.

_ O fato ocorreu, pois as imagens mostram isso _ ressalta Vítor.

FONTE: PIONEIRO

Criminosos atacam bancos em Lagoão e Porto Alegre

Criminosos atacam bancos em Lagoão e Porto Alegre

 

Na cidade do interior do estado, quadrilha chegou a invadir agência, mas fugiram sem levar nada após sistema de segurança disparar cortina de fumaça. Já na Capital, criminosos renderam funcionária e gerente e conseguiram efetuar o roubo.

 

Duas agências bancárias foram assaltadas no Rio Grande do Sul, nesta quinta-feira (10). No interior do estado, o Sicredi de Lagoão, no Vale do Rio Pardo, foi atacado por uma quadrilha formada por cinco homens armados com fuzis.

Segundo informações da Brigada Militar, três deles invadiram a agência enquanto dois faziam um casal que passava pela calçada de refém. Eles chegaram a entrar no local, mas não efetuaram o roubo porque o sistema de segurança foi acionado remotamente, o que disparou uma cortina de fumaça. Os suspeitos fugiram sem levar nada, liberando os reféns.

Em Lagoão, grupo de criminosos chegou a entrar na agência, mas não roubou nada em função do sistema de segurança — Foto: Divulgação/Brigada Militar

E em Porto Alegre, o assalto aconteceu no bairro Três Figueiras. Quatro indivíduos, segundo a BM, renderam uma funcionária e o gerente do Banco do Brasil. Armados com pistolas e protegidos com máscaras, conseguiram efetuar o roubo, levando dinheiro e duas armas de vigilantes.

Nenhum dos criminosos foi preso.

E em Porto Alegre, grupo rendeu funcionária e gerente do Banco do Brasil no bairro Três Figueiras — Foto: Divulgação/Brigada Militar

Fonte: G1 RS/ RBS TV